Tatajuba (Camocim/CE)
Um paraíso vizinho a Jericoacoara
Como chegar
Como chegar de transporte particular:
Saindo de Fortaleza/CE (332km): Saída pela av. Mister Hull > Seguir em direção a Caucaia pela BR-222 > Chegando à rotatória, entrar à direita sentido Icaraí (CE-090) > Na rotatória seguinte, entrar à esquerda na CE-085 (Estrada Sol Poente) > Seguir a estrada, passando pelos municípios de Paracuru e Paraibapa> Chegando ao triângulo localizado no município de Trairi, pegar a estrada à esquerda em direção à Itapipoca > Seguir até a próxima rotatória > Segue em frente até a rotatória seguinte, de Aracatiara> Seguir direto no sentido Itarema/Acaraú > Na rotatória de Itarema, continua em frente > 2ª rotatória de Itarema, entrar à esquerda no sentido Acaraú > Segue em frente até a sede do município de Acaraú >No final da via, já em Acaraú, entrar à esquerda em uma bifurcação em T (BR-403, que passa dentro de Acaraú) > Seguir na BR-403 até a rotatória que tem um peixe em seu centro > Na rotatória, entrar na primeira entrada à direita, no sentido Cruz/Jericoacoara > Seguir no sentido Jericoacoara, passando por duas rotatórias > Chegando à rotatória de Jijoca, segue em frente em direção a Parazinho > Seguir em frente por 30 km até a entrada de Tatajuba (referência: placa Carnaubar na entrada) > Entrar à direita no local indicado pela placa > Seguir sempre em frente até o Carnaubar (aproximadamente 25 km) > Chegando ao Carnaubar, deixar o carro e pegar o buggy até a comunidade de Tatajuba.
Observações:
- É necessário combinar o transporte de buggy com a comunidade anteriormente;
- Caso o carro tenha tração, é possível seguir em frente até a Comunidade de Tatajuba. Nesse caso, aconselha-se pedir indicações de trajetos aos moradores para passar pelo campo de dunas.
Como chegar de ônibus rodoviário:
Empresa Expresso Guanabara – Linha Fortaleza / Camocim
Contatos: (+55 85) 30440905 ou www.expressoguanabara.com.br
Duração média da viagem até Camocim: 6:20h
Valor médio da passagem: R$ 34,00 (a confirmar).
Importante: De Camocim para Tatajuba sugerimos fretar transporte tracionado. Pode ser buggy ou jardineira, que costuma sair cerca de 11h da manhã ao lado do mercado de Camocim ou fretar transporte diretamente com a comunidade.
Onde se hospedar:
Chalé do Coração: O chalé do senhor Coração (Sr. Raimundo) se localiza na Baixa Tatajuba, próximo à lagoa da Torta, dentro do terreno da casa da família do senhor Coração. Possui duas suítes amplas, com cama de casal, solteiro e espaço para armar rede. As suítes foram construídas ecologicamente com o processo de superadobe. No local, também é possível saborear a culinária orgânica, com muitos alimentos produzidos no próprio quintal da família ou vizinhos.
Chalé Sol Nascente: Localizado próximo à praia e com uma bela vista, o chalé de Mariazinha possui duas suítes com cama de casal e espaço para armar rede.
Chalé Duna Encantada: Localizado próximo à praia e do pequeno centro comercial de Tatajuba, o chalé Duna Encantada possui um quarto com cama de casal e solteiro e espaço para armar rede.
Sede da ACOMOTA: A sede da Associação Comunitária dos Moradores de Tatajuba está disponível para receber grupos de até 12 visitantes em redes e colchonetes. O prédio se localiza próximo à praia e é equipado com uma cozinha que pode ser utilizada pelos visitantes através do prévio acordo com a comunidade.
Onde se alimentar:
Chalé do coração: Serve refeições típicas previamente combinadas. A maioria dos alimentos servidos é de cultivo da agricultura familiar e da pesca artesanal.
Cozinha da Mariazinha ou Sede da Acomota: A comunidade possui um grupo de cozinheiras que se desloca para a cozinha da casa da família da Mariazinha ou para a sede da ACOMOTA para preparar as refeições para os/as visitantes. Entre os pratos servidos, estão deliciosos peixes (grelhado, frito ou peixada), moqueca de arraia, sororó (sururu) e galinha caipira.
Estrutura para eventos:
A sede da ACOMOTA comporta eventos para até 60 pessoas. O local possui cozinha e estrutura para festas, com palco, iluminação, som, data show e quadra ao ar livre.
Opções de Passeios e trilhas:
Passeio de canoa pela gamboa: Passeio de canoa pelo manguezal de Tatajuba, berçário da vida marinha e fonte de sobrevivência dos/as moradores/as. Duração: 1h
Horários: a depender da maré.
Passeio de canoa em alto mar: Passeio de canoa com possibilidade de pescar e/ ou mergulhar no mar próximo a um navio naufragado. Inclui visita ao Rio Parnaíba. Duração: 2h.
Horários: a depender da maré.
História:
A comunidade de Tatajuba começou a se formar nos primeiros anos do século XX, por pescadores vindos das redondezas que se abrigavam em pequenas barracas de palha, onde também guardavam o material de pesca. Antes de ser chamada Tatajuba, a localidade tinha o nome “Cabaceiras”, porque uma pessoa que veio do Rio Grande do Norte, caminhando sem destino, construiu sua barraca na beira da Gamboa e nesse local nasceram muitos pés de cabaças, dando o nome do local de “Barra das Cabaceiras”.
A atividade tradicional desse povo sempre foi pesca de linha a bordo de canoas. Com o passar do tempo, o lugarejo foi se desenvolvendo e muita gente de fora foi se fixando na região. Logo foi construída a primeira capela de Santo Antônio na Barra das Cabaceiras. A denominação oficial de Tatajuba chegou em 1930, devido à grande ocorrência de uma espécie de arvore com este nome na região, cuja madeira era utilizada na construção de canoas e que, de tanto ser explorada, quase acabou desaparecendo.
Situado em meio a um campo de dunas, nos anos 1970, o povoado foi soterrado. Depois disso, os moradores organizaram-se em quatro vilas: São Francisco, Vila Nova, Baixa da Tatajuba e (Alto da) Tatajuba. Em 1984, começam a aparecer os primeiros turistas no local que, na época, se hospedavam nas casas de pescadores.
O ano de 1989 é marcado pela descoberta da ameaça da especulação imobiliária, o que, dois anos depois, forçou o povo a se organizar e constituir a Associação dos Moradores de Tatajuba (ACOMOTA). Em2001, uma área de 5.275,450 hectares, território secularmente habitado pelos moradores, terrenos de marinha, áreas de manguezais, dunas móveis e fixas e recursos hídricos passou a ser reivindicada pela empresa Vitória Régia. Começava ali uma disputa entre o povo, organizado na Associação, e mais uma iniciativa da especulação imobiliária, ainda que a legislação proíba a existência de propriedade privada plena no local. Como estratégia de ocupação do território e de construção de um turismo que dialogasse com o modo de vida das comunidades, a ACOMOTA, entre outras ações, tem promovido, em parceria com alguns moradores, o turismo comunitário.
Veja também:
- Comunidades
- Assentamento Maceió (Itapipoca/CE)
- Curral Velho (Acaraú/CE)
- Caetanos de Cima (Amontada/CE)
- Jenipapo-Kanindé (Aquiraz/CE)
- Resex Batoque (Aquiraz/CE)
- Resex Prainha do Canto Verde (Beberibe/CE)
- Ponta Grossa (Icapuí/CE)
- Tremembé (Icapuí/CE)
- Centro de Formação Frei Humberto – MST (Fortaleza/CE)
- Vila da Volta (Aracati/CE)